Logo da Cidade de Tarumã

Saiba mais sobre o Mal de Alzheimer

Tarumã, 27 de março de 2015

A doença de Alzheimer é uma doença neuropsiquiátrica progressiva do envelhecimento encontradas em adultos de meia-idade e, em mais velhos, que afeta a substância cerebral e é caracterizada pela perda da função cognitiva, bem como distúrbios afetivos e comportamentais. A principal causa de demência em adultos com mais de 60 anos, o mal de Alzheimer, é responsável por alterações de comportamento, de memória e de pensamento e se caracteriza pela morte gradual de neurônios. As causas desse desastre são pouco conhecidas. Sabe-se que ele está relacionado a um acúmulo de duas proteínas, a beta-amilóide.

A demência senil, ocorrida em idosos, do tipo Alzheimer pode ainda ser subdividida de acordo com o estágio clínico:

Sintomas:

Estágio I (forma inicial) – alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais.

Estágio II (forma moderada) – dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos; agitação e insônia.

Estágio III (forma grave) – resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora e progressiva.

Estágio IV (terminal) – restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição, infecções intercorrentes.

A evolução da doença é não rápida ou fulminante. A duração típica da doença é de 8 a 10 anos, mas a evolução varia de 1 a 25 anos. Por motivos desconhecidos, alguns pacientes com Alzheimer evidenciam um declínio gradual e lento da função.

A evolução é progressiva, inevitavelmente em incapacidade completa. Ás vezes há estabilizações, durante as quais o distúrbio cognitivo permanece inalterado por um ou dois anos, mas depois a progressão é retomada.

Conduta fisioterapêutica na doença de Alzheimer

Designa a habilitar o indivíduo funcionalmente, a novamente desempenhar atividades, da melhor maneira e pelo menor tempo possível, com mais autonomia.

Promover somente a ajuda que é absolutamente necessária, com os pacientes continuando a realizar sozinhos o máximo de atividades básicas possíveis; o paciente precisa ser capaz de lembrar o comando, identificar o objeto e realizar a ação motora.

Alongamentos e atividades de relaxamento podem ser realizados, assim como atividades em que se estimule o raciocínio do paciente: atividades de escrever, decorar palavras, nomear objetos.

Atuação fonoaudiológica na doença de Alzheimer

Na fase inicial a intervenção terapêutica baseia-se na estimulação cognitiva onde são enfatizados a recuperação das informações através de pistas, compensações através da memória, estimulação ao aprendizado e estimulação das funções executivas de maneira graduada, como: estudar, ler, reler, fazer resumos, recortar materiais.

Durante a fase intermediaria observa-se o agravamento dos sintomas, na qual se deve auxiliar o cuidador a conviver com o paciente, individualizando a abordagem e fornecendo informações claras e praticas com relação à doença e os cuidados.

Já na fase final da doença os familiares e cuidadores muitas vezes encontram-se mais envolvidos com a atual situação, pois o acometido não reconhece os familiares, não se reconhece, encontra-se desorientado, há o aumento dos riscos de queda, na linguagem apresenta ecolalias evoluindo para o mutismo e se torna totalmente dependente. A intervenção terapêutica fonoaudiológica nessa fase baseia-se na manutenção da dignidade, fornecer um ambiente seguro, manutenção do quadro clinico e evitando complicações respiratórias e agravamentos.

Conduta da nutricionista na doença de Alzheimer

Ao contrário do que ocorre em outras doenças como o diabetes, hipertensão, não há restrição de um ou mais alimentos que se aplique a todos os pacientes de Alzheimer, porem, ajustes na dieta podem ser feito pelo medico de acordo com cada caso, de forma individualizada. Embora não exista uma dieta determinada é preciso ter cuidado com a alimentação para que não haja excesso ou carência de algum nutriente.

 Estimule a alimentação com o uso de utensílios coloridos e alimentos de cores diferentes, chamando a atenção do paciente e despertando o interesse pela refeição.

  • Sirva uma pequena porção de alimentos de cada vez.
  • O paciente pode se esquecer de se alimentar por um problema de memória ou orientação de tempo, é sempre importante que o paciente seja acompanhado pessoalmente durante as refeições.
  • Dificuldade de mastigação e deglutição (engasgos constantes e pigarros): essa dificuldade costuma surgir nas fases mais avançadas da doença. Quando isso ocorrer o médico e ou nutricionista pode fazer adequações na consistência dos alimentos (substituir alimentos sólidos pelos pastosos).
  • Problemas na boca: é comum o paciente machucar a boca e se negar a comer porque o alimento causa dor. Corte os alimentos em pequenos pedaços e, em alguns casos, triture-os. Examine sempre a boca do paciente para ter certeza que não há queimaduras ou outro tipo de lesão (machucado), caso encontre algum problema procure o médico ou dentista imediatamente.
  • Variar bem o sabor dos alimentos utilizando especiarias como a canela em pó no preparo de carnes bovinas, frangos e nas leguminosas: cravo, hortelã, coentro, etc.
  • Evitar alimentos somente se houver alguma patologia associada como diabetes, pressão alta, aumento do colesterol, etc. sempre com orientação de um médico e ou nutricionista.

Assessoria de Comunicação | PMT.